Retrospectiva
Perdi-te tantas vezes em silêncio...
E em segredo te pedia que voltasses.
Quantas vezes te sonhei como tu eras...
[e o pavor que tinha que o não fosses!...]
Tantas vezes em teu corpo naveguei...
[e quantas, ancorado, naufraguei!]
E afinal, tu sempre foste
A derradeira brasa na fogueira...
Só faltavam as Palavras, leves sopros
Que te deixassem, outra vez,
Reacender.
3 Comentários:
perder nunca, apenas nos desviamos ou se desviam do caminho,é às vezes custa voltar a encontrá-lo
Bom ano 2006 para ti
:)
bjs
Assumidamente POETA! Gosto!
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